Em tal ambiente, o volume de criações de empresas (ou seja, agências imobiliárias e agentes registrados sob o código NAF 68.31Z) aumentou tanto quanto mostram os dados do gráfico da página seguinte. As criações contabilizadas para o ano de 2019 são muitas vezes o resultado de empreendedores solitários: são 8.953 empresas individuais, 5.523 microempreendedores e 402 sociedades unipessoais de responsabilidade limitada (EURL), ou seja, um total de 14.878 sociedades unipessoais. Falências empresariais – Segundo Altares, o setor teve 275 liquidações judiciais em 2018 e 265 em 2019. Fonte: ALTARES. “Falhas de negócios e salvaguardas” (relatórios trimestrais e anuais).
Esses números para agências e agentes são baixos em relação ao número de criações, mas o ano de 2020 deve ver mais falências devido à crise sanitária e seus efeitos na desaceleração da atividade econômica. As agências imobiliárias estão se voltando para outras atividades: administração de imóveis, pacotes turísticos, aluguel por temporada, assessoria, arranjos financeiros, corretagem. A missão do agente imobiliário está, portanto, a expandir-se: ele é obrigado a encarregar-se de todos os trâmites relacionados com a transação.
Eventualmente, deve ser capaz de oferecer um leque diversificado de intervenções relacionadas com a venda, aluguer ou gestão, como já é prática em alguns países: medição segundo a lei Carrez, apoio à mudança e mobilidade, conhecimentos técnicos de organização (imóveis diagnósticos por exemplo), reforma do apartamento (home staging). Também não deve esconder os defeitos de um bem, dá confiança aos compradores. Às vezes, ele também cuida da gestão da propriedade, como administrador ou administrador.